“Não espere chegar o fim, |
Este blog estar ai para expor as minhas obras poéticas e literárias, um espaço aberto a todos que desejem tornar comum as suas poesias, textos, crônicas, ou simplesmente alguma idéia.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
NÃO TER.
Quando neste chão piso,
sou levado para lugares frios.
Tristes que dormem em mim,
quando longe estou daqui
Vejo crescimento e angustias.
Os eventos da minha vida voltam,
a pairar sobre meus pensamentos,
no meu coração.
Queria poder não mais vim.
Esquecer que um dia aqui vivi,
sofri, sorrir e com muita dificuldade aprendi.
Tento fugir de mim.
Dos meus pensamentos.
Das minhas lembranças.
Mas sinto falta do que fui,
do que vivi, do que sentir.
Mas não quero voltar a ser ou ter,
este lugar dentro de mim.
Salvador 15/07/2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
MEU AMOR.
Sinto que estar chegando ao fim,
minha vida está desordenada.
Sem um pingo de sentido.
Sem caminho, rumo ou direção.
Tudo que vem em minha cabeça,
é dor, arrependimentos e saudade.
Quando dos meus olhos cai,
uma lagrima de saudade sua.
Vejo o tempo em que perco.
Porem olho que aonde cheguei,
foi uma vitória mas não para mim.
Luto por você, faço por você.
Em minha cabeça todo dia,
me vem sua imagem.
Seu sorriso, seu choro
E o abraço carinhoso que me destes tempos atrás.
Percebo a vida passar,
e eu aqui parado a lutar.
Por uma causa duvidosa,
sem sentido neste momento.
Percebo a vida sem sentido,
sem caminhos a seguir.
Sem rumo, sem vontade,
por esta longe de ti.
Não vou lhe cobrar que me perdoe.
Não vou lhe cobrar que me ame.
Nem vou lhe cobrar para ser chamado de pai.
Só não duvide nunca do meu amor por você ARTHUR.
Meu filho.
(Alex Reis Aracaju 28/10/2010 - Feliz aniversário pelos seus 5 anos)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
DUVIDA.
Muitas vezes beijei
Sentir afagos diferentes
Mãos e bocas diversas
Toques e gemidos
Tive rostos e corpos
Curvas e cabelos
Bocas e olhares
Abraços e palavras
Sentir muitas vezes
Vontade com a da vez
Mas sempre passava
E acabava outra vindo.
Lembro de muitos lugares
De muitas juras de amor
Paixão e sentimentos
Criei situações diversas
Beijei bocas diversas
Sentir prazeres diversos
Diversas vezes em mim mesmo me perde
Tive momentos bonitos
Gostosos e engraçados
Muitas vezes até complicados
Mas que em minha memória se guarda
Quando hoje,
Na chegada de outra
A mim, me pergunto
Essa ficará?
A PEQUENA - I
Um som desperta-os
Um olhar ele da
Em direção da que te acompanha
Q que te fez sonhar
Tocando na sua pele
Fortalece a sua verdade
Então se senta
E a sua cabeça ele afaga
Uma olhar em sua direção
Então um sorriso largo ele recebe
E de uma preguiça gostosa se desperta
E ao seu peito lhe toca
Fechando os olhos sente
A mesma pequena mão
Que dormir lhe fez
Abrindo os olhos
A sua mão ele beija
E novamente um sorriso
Rouba-lhe a cena
Deitando ao seu lado
Abraça o ser que lhe acompanha
E numa volta sobre a cama
Cobertos de desejos se entregam.
(Alex Reis 08-12-2008)
A PEQUENA – II
Desenho seu corpo em meus pensamentos
Crio sensações e desejos
Dentro de mim a vontade se aflora
Como um deseja universal
Vejo teu pequeno corpo
Deslizando sobre o meu seminu
Sentindo o atrito entre as peles
Que o suor da vontade nos banha
Sinto quando o meu toca no seu, corpo
E o peso suportável do seu desejo
Empurra-me contra o colchão
Fazendo-me respirar desejos e sensações
A claridade toma conta das minhas vistas
É a porta que se abri
E meu corpo se prepara para sentir
Todo meu desejo guardado em mim.
ESTÉTICA MORAL.
Vivendo na solidão humana.
O mundo vivendo em solidão.
Numa solidão sem explicação,
sem sentido ou razão.
Se prendendo em medos,
em anseios sem explicação.
Vivendo uma aventura errante,
no mundo da emoção.
Olho pessoas sem sorrir.
Fechando os olhos para o próximo.
Se prendendo em leituras e musicas,
com medo de viver, de conviver.
Conviver com uma razão humana.
Temos necessidades de conversar,
de sorrir e de chorar.
De viver sem ter que se preocupar.
Com olhares, palavras e gestos.
Ser o que é, independente do que se acha,
certo, errado ou simplesmente.
Por esta numa concepção mal arrumado.
Qual arrumação é a correta ?
Nesta bagunça sentimental.
Que tanto nos faz mal,
viver como bicho, como animal.
Presos a estética moral.
Presos a coisas que nem se quer conhecemos,
e que nos faz tão mal.
Viver preso, enjaulado dentro de uma estética moral.
(Alex Reis Aracaju 20-02-2009)
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
QUEM SOU.
Sempre tento compreender.
Esforço-me para entender.
Sinto que complicado deve ser,
viver de uma forma sem ser.
Penso que sou, nada mais sei.
Tudo que todos fossem sem mim.
Penso que sou, nada mais que
um dia fui ante de mudar.
Sinto nada mais que frio.
Um desejo estranho e vazio.
Tendo como felicidade um desafio,
ser feliz vivendo sempre tão vazio.
Posso ser quem nunca quis ser.
Ver coisas que nunca quis ver.
Fazer coisas que nunca quis fazer.
Mas nunca vou deixar de ser eu.
(Alex Reis Aracaju 21-05-2010)
NO QUE ACREEDITO.
Acredito em mim,
no que vivo e vivi.
No que vejo e sentir,
no que me faz ver e sentir.
Acredito no Deus absoluto,
que tanto se faz presente.
Que tanto nos protege,
que tanto nos guarda.
Acredito em mim,
que sofro como qualquer outro ser.
Acredito na dor,
que tanto me faz sofrer.
Acredito no homem,
que tanto sofreu e se doou.
A uma realidade cênica,
que ele mesmo criou.
MUDANÇA
Não costumo ser,
Não o ser que minutos atrás pensou.
E reproduziu a frase,
que acima foi lida
Estou em constante mudança,
sofrendo aprendizado a todo o momento.
Até na virada de cabeça para olhar,
ou no livro que acabei de degustar.
Mudanças constantes com fragmentos
de experiências e aprendizado.
Minha mudança de um extremo a outro,
levando-me para dentro do meu ser
O mesmo ser que já não é mais.
O mesmo que foi.
Quando pensou em descarregar,
essas idéias aqui.
(Alex Reis Aracaju / 23-01-2008)
SEMPRE EU.
Eu desejo esta só
Eu desejo ser sozinho
Por que desejaria a companhia
De seres limitados
De seres limitados
Quiseram-me um dia igual
Igual a tudo, igual a todos
Diferente do que sou
Diferente do eu vivente em mim
Não me querem feliz, realizado, vivo.
Querem-me enclausurado,
em modelos e estéticas.
Vivendo limitado,
sem sonhos e desejos próprio.
Sem vontades e planos,
limitando-se a ser.
A uma verdadeira realidade.
Que muitas das vezes,
não é a minha, não a minha vida.
Não minhas verdades, minhas vontades
Poderei em um futuro.
Fazer-lhes todas as vontades,
limitar-me a ser, sem sentir.
Mas nesse momento luto pelo que sou.
Pelo que me faz feliz.
(Alex Reis Aracaju / 17-02-2009)
MENINA MULHER
Comprometo-me com o mundo a cantar.
Somente a sua beleza,
somente os seus carinhos.
O seu jeito de menina mulher.
Comprometo-me a detalhar a beleza.
Que vejo em seus olhos castanhos,
na encantadora gargalhada que solta da sua boca
Quando algo encanta teu ser.
Comprometo-me a cantar os carinhos
Que em mim são depositados e investidos
Fazendo-me flutuar sobre o desejo
De contigo esta e aprendendo a te admirar
Coloco-me a disposição do mundo
Para descrever a sua beleza de mulher
Os der repentes de menina
E a tua beleza de menina-mulher
Completando-se com uma beleza infinita
Assino em admirar todo seu ser
Todos os seus carinhos e toques
Todos os seus der repentes e medos
Todo o seu jeito de mulher e todo seu ser de menina.
(Alex Reis 11-04-2009)
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